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sexta-feira, 8 de maio de 2009

“O homem vive no meio da multidão, mas não convive com ninguém”.




Uma das grandes contradições da nossa sociedade contemporânea se dá pelo fato de que o homem tem desenvolvido alta capacidade no que diz respeito às tecnologias e aos meios de comunicação, em contrapartida, tem gerado uma tendência muito forte ao isolamento, ao “ostracismo”, empobrecendo, portanto, os contatos sociais. Esse paradoxo é analisado por Delfim Soares, no trecho selecionado a seguir.


“O convívio humano que resulta de contatos primários é a característica dominante das sociedades pouco industrializadas, das zonas rurais ou de pequenos grupos sociais. A industrialização e a urbanização estabeleceram um modo de vida no qual o contato primário, interpessoal, foi reduzido, favorecendo a generalização dos contatos secundários e das relações impessoais. Observa-se, assim, uma tendência inversa entre a formação de grandes aglomerados populacionais e o convívio humano. A instauração da sociedade de consumo e da sociedade de massa se constitui num marco decisivo para o surgimento de um ser humano massificado. Nesse modelo social, o ser humano deixa de ser considerado pessoa e passa a ser encarado como máquina devoradora de produtos, idéias ou mercadorias. [...] Na sociedade pós-industrial, o contato em geral entre as pessoas é apenas físico; o significado das interações sociais fica reduzido a seus papéis sociais formais e suas funções profissionais. À medida que os contatos meramente formais se generalizam, expande-se o anonimato. O homem vive no meio da multidão, mas não convive com ninguém, como pessoa; a multidão nas ruas, o congestionamento no trânsito, a moradia em apartamentos superpostos, as turbas nos estádios esportivos e os enxames humanos nas praias são manifestações sociais frequentes. Nelas, raramente se verifica convívio humano. [...] Os indivíduos não se encaram mais como pessoas, mas como objetos. Nesse contexto, cresce a sensação de solidão”.

17 comentários:

Srta. Duarte disse...

A sociedade sofreu mudanças no tipo de seus contatos sociais; no decorrer do tempo. Antigamente a maioria das pessoas; como nossos avôs, moravam nas fazendas, ou trabalhavam nas roças, e tinham uma vida baseada nos contatos sociais primários.
Hoje, a nossa geração, e até a geração de nossos pais, passa a maior parte do tempo na internet, no Orkut e MSN, onde acreditamos que estamos diminuindo a distância, mas estamos nos sentindo cada vez mais distantes, menos íntimos, e com menos assunto para se falar.
A industrialização fez do homem um consumista ao extremo, e isso fez com que ele valesse o que ele TEM, e não o que ele É.
A urbanização formou uma noção de “nunca se tem tempo”e as pessoas fazem tudo correndo. Elas deitam tarde com a noção de que não viveram o dia, de que o dia foi curto. Tudo porque não tiveram relações pessoais, onde pudessem se abrir, se expor. Mas vivem assoladas pelo medo da violência, do roubo, do seqüestro, da inveja.
Sentimo-nos só em meio a multidão porque sentimos falta mesmo é de contatos mais íntimos, envoltos de afetividade. E m outras palavras: Sentimos falta de alguém que compartilhe todos os anos, os nossos aniversários, que esteja presente para chorar nossas derrotas e comemorar nossas vitórias, do calor das verdadeiras amizades, da troca de confidencias. Enfim, coisas que nesse mundo....quase não se tem...e se você possui, deve zelar desse sentimento, entre esse amigo ou familiar, pois está morrendo o contato primário até mesmo dentro de muitas famílias.

Anônimo disse...

O homem com a industrialização (internet) e a urbanização (grandes metrópoles, tudo fica mais longe) , fez com que os contatos sócias primários passaram para secundários, com o avanço da tecnologia, nas grandes metrópoles o homem devido a falta de tempo de se deslocar e os recursos que tem. Acabou virando habito de não sair de casa devido o tempo (trabalho, família, medo da criminalidade), fica mais fácil conversar via e-mail, não vai mais supermercado fazer compra pede uma pizza, com a comodidade de alguns, e falta de recurso de outros . “O homem vive em um meio a multidão, mas não convive com ninguém”. Devido o tempo, a falta de recurso (dinheiro) , a comodidade(telefone, internet), muitos não sai mais de suas casas raramente, só saem por de suas casas dependendo da necessidade, não se relacionam com o mundo exterior, somente com os seus familiares e alguns amigos próprios


O filme, demonstra que nos seres somos repletos de sentimentos, e devido as guerras já acontecidas no passado, usam uma crença que a sociedade se fracassou devido as emoções E com medo de acontecer outra guerra e outros conflitos, fizeram que a sociedade tomava a droga chamada prozium o qual nivela as emoções fazendo, que a sociedade não fracassasse devido suas emoções.
Se não tivéssemos sentimento, qual o sentido de vir ao mundo? O filme nos esclarece e tira algumas duvidas, que nos seres humanos viemos ao mundo, com um intuito de fazer o bem, amar o próximo, Se nos seres humanos fosse sem sentimento, não teríamos escritores, pintores, não podíamos expressar nossos sentimentos. Seriamos sim terroristas que mata as pessoas por prazer, sem compaixão ao próximo ambicioso.





No meu ponto de vista, a Religião tem que pregar a palavra de Deus na terra e nos mostrar e ensinar que dentro da bíblia temos tudo que precisamos. (tirar as duvidas da nossa vida, dar conforto, ensinar como nos comportar aqui na terra, para ter um lugar no céu e descansar em paz), nos mostrar sempre o caminho do bem. Ciência tem que buscar meios que no período que estarmos vivos aqui na terra e com as forças divina sempre iluminando a sabedoria dos nossos Cientistas e Médicos, para buscar a cura das doenças, estudar grandes catástrofes (terremotos, enchentes), ambas buscando sempre nos auxiliar para uma vida plena e digna conforme nosso pai nos encaminhou para a esse mundo. Pode haver conflito entre Religião e Ciência o tempo que for , mas sempre busque o bem social e espiritual de todos


Aluno: Lucas dos Santos silva
Curso: Direito
Disciplina: Sociologia
Termo: 1º Turma: B

Anônimo disse...

O homem com a industrialização (internet) e a urbanização (grandes metrópoles, tudo fica mais longe) , fez com que os contatos sócias primários passaram para secundários, com o avanço da tecnologia, nas grandes metrópoles o homem devido a falta de tempo de se deslocar e os recursos que tem. Acabou virando habito de não sair de casa devido o tempo (trabalho, família, medo da criminalidade), fica mais fácil conversar via e-mail, não vai mais supermercado fazer compra pede uma pizza, com a comodidade de alguns, e falta de recurso de outros . “O homem vive em um meio a multidão, mas não convive com ninguém”. Devido o tempo, a falta de recurso (dinheiro) , a comodidade(telefone, internet), muitos não sai mais de suas casas raramente, só saem por de suas casas dependendo da necessidade, não se relacionam com o mundo exterior, somente com os seus familiares e alguns amigos próprios

Aluno: Lucas dos Santos silva
Curso: Direito
Disciplina: Sociologia
Termo: 1º Turma: B

Andre Siqueira disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Andre Siqueira disse...

O homen vive no meio da multidão, mas não convive com ninguem "

Percebemos que a multidão é um tipo de agregado social, onde sua reunião de pessoas tem um fraco sentimento agrupal, ou seja, é limitado e de pequena duração o contato social entre as pessoas do agregado social.
Vemos que a aproximidade física, a falta de organização, indiferenciação, anonimato e objetivos comuns, são uma das caracteristicas na multidão. O convíveo humano com o contato primario prevalece em zonas rurais, ou em pequenos grupos sociais, ao contrário das grandes cidades, ou sociedade, onde "sociedade seria uma associação humana baseada em convênções, e não em laços afetivos ".

DIÓGENES - 1º B - DIREITO disse...

O homem avança cada vez mais para o retrocesso

À primeira vista a frase pode parecer paradoxal, uma vez que traz palavras de sentido oposto que, a princípio, não poderiam figurar com sentido lógico numa mesma afirmação. Contudo, uma análise da sociedade hodierna permite-nos constatar essa realidade, ao menos quando o assunto é comunicação interpessoal. Pare um instante e pense nos inúmeros equipamentos à nossa disposição para se estabelecer a comunicação com outros indivíduos: MSN, orkut, e-mail, sms, celulares, telefones etc... Tudo isso veio para facilitar a comunicação entre os homens. Agora pense no quanto isso tornou impessoal essa comunicação, fazendo com que as pessoas não mais se comuniquem olhando umas nos olhos das outras.
Por isso se conclui que, embora o homem tenha avançado nos meios que o permitem a comunicação mais célere, com a possibilidade de se atingir qualquer lugar da face do globo ele retrocedeu porque tornou a comunicação impessoal, paradoxalmente encurtando e ampliando as distâncias que separam uns dos outros.

Estefania disse...

Blogger estefania disse...

Na mutidão é impossivel você conviver com todas você até pode conversar com uma ou com outra mas não ira convivêr com ninguém da li.
Isso acontece por causa da violência um fato muito grande na sociedade com isso as pessoas não confiam umas nas outras como antes hoje em dia cada um de nós prefirimos ficar mas no contato primario ,isso não quer dissem que não vivemos no contato secundário que pra mim um completa o outro!!!
"Mas na multidão ninguém convive com ninguém é cada um por si"
Aluna:estefania Portela
1°Termo"b" de direito

Grazielli disse...

"O homem vive no meio da multidão, mas não convive com ninguém", como pessoa; a multidão nas ruas, o congestionamento no trânsito, a moradia em apartamentos".
Sera que isso não esta acontecendo pelo fAto da violencia que esta de mais?
São pais violentando filhas, são jovens que roubam coisas dentro de casa para sustentar o vicio das drogas.
Ou somos nós que sempre colocamos a culpa na sociedade que tem um poder aquisitivo maior e com uma simples ajudinha pode melhora.

Anônimo disse...

Nos cidadaos muitas vezes em varios lugares nao nos expressamos em lugares publicos temos que ter os contatos sociais seja ele primario ou secundario sao modos de nos comunicar entre a sociedade.
Curso;Direito Termo;1°B
Natanael

MARCOS AURÉIO M. 1° B, DIREITO disse...

No mundo em que vivemos hoje, as pessoas estão com medo da violência que assombra o mundo. Isto esta fazendo com que os contatos primários fiquem restritos apenas na família, pois esta ocorrendo um “isolamento familiar”, portando quando as pessoas do mundo de hoje saem do seu convívio familiar elas só encontram contados secundários, isto é quando elas encontram contatos sociais. Podemos ver esse “isolamento familiar” com mais freqüência nos grandes centros populacionais, pois nestes nem os vizinhos não se conhecem, “nem bom dia ou boa tarde”, quando acorre àquela aglomeração de pessoas umas mantendo contatos físicos, elas não se falam uma com as outras, “agem como maquina sem sentimento”, portanto nos nossos dias a desconfiança esta em todas as pessoas. Certamente se assim continuar, no futuro bem próximo, no mundo só encontraremos contatos primários na família, viveremos em um total “isolamento familiar”. Portanto para que isso na aconteça, precisamos confiar mais nas pessoas, mas para passarmos a confiar temos que diminuir a violência e a corrupção, pois isso fará com que as pessoas cofiem mais uma nas outras, passando então a manter contatos primários em qualquer lugar sem medo.

vanderlei 1º B disse...

O homem vive em sociedade e ao mesmo tempo em multidão, mas a possibilidade de ele viver com todos o recursos da tecnologia é muito avançado, o homem acaba ficando fora da multidão. Por causa de internet acaba ficando todo tempo resolvendo negócios dentro de sua própria casa sem ter os contatos físicos com outros pessoas, portanto seu contato sociais são muitos poucos.

Unknown disse...

É impossível o homem se relacionar com todas as pessoas. Hoje em dia então isso ficou ainda mais difícil pelo fato da violência. Por isso achei muito adequado o título, "O Homem vive no meio da multidão, mas não convive com ninguém", o homem conhece milhões de pessoas, porem não confia em ninguém. O fato de prevalecer o contato social secundário em nossa vida é conseqüência de um mundo materialista, "O homem é o lobo do próprio homem", isso dificulta a confiança entre as pessoas, o que resulta em acabar prevalecendo muito um contato bem mais formal, sem nada de afeto ou qualquer sentimento mais próximo.

GRACIELY CUENETE SILVA - FAPE 1° disse...

" O homem vive no meio da multidão, mas não convive com ninguém", um exemplo tipicos para explicas está frase é quando começamos nossa vida profissional, se abrir empresa você se torna uma empresa denominada "pessoa jurídica", e se trabalha seja como professor, advogado, ou em industria, seus contatos são meramentes profissionais, sendo que passa mais tempo trabalhando do que com a família. Necessidade imposta e aceita pela sociedade.

Unknown disse...

As relações humanas vão de mal a pior no mundo globalizado,nao se da mais um "bom dia";o homem esta cercado pela multidão porem sozinho,esse é o efeito do trabalho excessivo, uma vida regrada de solidão sem tempo para refletir como conviver em sociedade.

Unknown disse...

Percebemos nesse texto que temos um tipo de Isolamento Social de auta segregação onde nós estamos nos excluindo da sociedade, devido a correria do dia-a-dia,do medo de multidões, devido ao grande crescimento da criminalidade e com isso nos tornando cada vez mais sozinhos e nos impossibilitando que convivamos com outras pessoas em nosso meio.

Estela Cristina da Silva
Curso: Secretariado Executivo
1º Termo

Anônimo disse...

legal

Jaqueline Peixoto Lima disse...

"O homem vive no meio da multidão,mas não convive com ninguém",no mundo de hoje em dia em que vivemos a tecnologia tem feito parte dia a dia da vida do homem porém nem sempre de forma positiva, as relações entre os homens estão diminuindo cada vez mais e se tornando apenas por motivos profissionais,vivemos em um meio mas esquecemos de conviver com aqueles que também participam desse meio,assim o ser humano esta se tornando um simples objeto de uso das indústrias que fazem com que eles se tornem dependentes do que elas produzem, se preocupando mais em possuir os bens materiais do que em se relacionar com as pessoas no ambiente em que vive.

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