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segunda-feira, 26 de julho de 2010

A IGNORÂNCIA JUVENIL


Por Ana Letícia de Oliveira - estudante de Direito (foto abaixo)


Eu, uma jovem de 17 anos estudante de Direito, tive a ideia de publicar este texto para falar dos jovens. O meu objetivo não é julgar ninguém, nem me dizer melhor, o meu objetivo é dizer um pouco da realidade em que muitos jovens vivem, um modelo de vida que para mim não passa de uma idiotice.
Muitos jovens hoje só pensam em curtir a vida, ir pra festas, beber e se drogar o que em minha opinião não passa de uma grande hipocrisia. Esses mesmos que praticam esses atos se acham “os bons” pra eles não ter um plano de vida e até mesmo um cérebro que funcione corretamente é motivo de alegria. Não que eu ache que não temos que nos divertir ao contrário temos sim, mas de uma forma correta e com moderação.
No auge dos meus 17 anos prefiro ser chamada de tonta e de careta por saber o que quero pra minha vida daqui a dez anos, dos objetivos que quero alcançar e do que quero quando estiver alcançado a velhice, do que ser uma jovem que em pleno século XXI se preocupa mais com que os outros vão pensar do que com o que realmente me faz bem. Uma jovem que não esta nem ai para o aquecimento global, para os tributos que cada vez mais aumenta e que não expressa nenhuma reação com o que os nossos “queridos” políticos fazem com o nosso próprio dinheiro.
Infelizmente, os jovens de hoje estão cada vez mais se acabando em suas próprias atitudes ou até em suas faltas de atitude, muitos preferem se espelhar em Lindsay Lohan, uma jovem com dinheiro, fama e com uma lista enorme de atitudes que para o Direito não são corretas. Enquanto poucos se espelham em grandes pensadores pessoas de bom caráter, poucos querem fazer o mundo ser um pouco melhor, poucos querem fazer de sua vida um exemplo para sua futura geração.
O que mais me revolta nos jovens de hoje é a ignorância, a falta de responsabilidade e a alta capacidade que eles têm de se vangloriar com atitudes tão horríveis. Pior ainda são aqueles que acham tudo isso muito bonito e que sonham em fazer tudo da mesma maneira.
Assim como o poeta das coisas simples Mário Quintana eu não tenho a pretensão de mudar o mundo, eu só quero um dia ser insubstituível e dizer que valeu a pena e que sempre dei o melhor de mim.

Não quero que esse texto atinja diretamente ninguém, quero que ele seja como um tapa na cara daqueles que se julgam melhores que os outros por serem ignorantes e hipócritas.
E nunca se esqueça que você é responsável por tudo aquilo que pratica e como já dizia o pequeno príncipe “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”.






sábado, 24 de julho de 2010

MICRO E PEQUENAS EMPRESAS É ASSUNTO DE ARTIGO CIENTÍFICO

PROFESSOR LUÍS FERNANDO E SEU ALUNO RICARDO SILVA TÊM ARTIGO  PUBLICADO PELA REVISTA SABER ACADÊMICO

CAROS AMIGOS...
Nada é tão importante na carreira de um professor (além de ensinar, é claro) que a produção intelectual.
Por isso, um momento especial de celebração de sua intelectualidade é quando um de seus textos e artigos são aceitos para publicação em algum veículo de circulação, sobretudo se for científico, pois é a partir desse momento que a comunidade científica cresce e se enriquece com a abordagem trazida pelos autores.
Porém, a publicação científica não significa que se é portador da verdade sobre tal assunto, pelo contrário, a ciência se faz de verdades sim, mas cresce e se enriquece com as dúvidas, as refutações e com as quedas de teorias tidas como verdadeiras. Dessa forma, quero tornar público os meus parabéns ao professor e seu aluno, pela iniciativa e válida contribuição à comunidade científica do Direito!!!  Prestigiem o artigo intitulado: O TRATAMENTO CONSTITUCIONAL DIFERENCIADO DAS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE E O PLANO ESPECIAL DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL
Boa Leitura!!!

PS: O Professor também possui um blog que é um "espaço destinado à informação, atualização e curiosidades relacionadas ao mundo jurídico". Acessem clicando no link ao lado: Blog Classe Jurídica

quinta-feira, 22 de julho de 2010

ÉTICA E PUBLICIDADE




Palavrão, calcinha e batom já ‘tiraram’ publicidade do ar

Do G1 - em São Paulo

Uma campanha publicitária da cerveja Devassa estrelada pela socialite norte-americana Paris Hilton (foto abaixo) foi suspensa no mês passado por seu forte “apelo sensual”. No país do carnaval, a decisão do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) – que ainda não é final – causou estranhamento. 
“Quem deu a liminar, deu baseado em reclamações de consumidores, e, a partir daí, da sua própria convicção de que aquilo estaria desrespeitando a moral prevalecente e na maioria da população brasileira”, avalia Ivan Pinto, professor da pós-graduação em Comunicação com o Mercado da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e ex-presidente do Conar. 
As decisões do Conar não são aleatórias mas, muitas vezes (como nesse caso), são subjetivas. A entidade, formada por representantes das agências de publicidade, anunciantes e veículos de comunicação, baseia suas decisões no Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária, criado há 32 anos. 
É este código que determina as diretrizes para o que é aceito – e o que pode tirar uma peça publicitária do ar. 


O que diz o código 

O artigo do código que trata de decência é vago: diz apenas que “os anúncios não devem conter afirmações ou apresentações visuais ou auditivas que ofendam os padrões de decência que prevaleçam entre aqueles que a publicidade poderá atingir”, o que pode dar origem a interpretações diversas – e que mudam com o tempo. 
“Os maiôs que a minha avó usava iam até o meio da coxa, não tinham decote. No tempo da minha mãe, já era menor, tinha alças. E depois tem o mais curto, os biquínis. Então o que era considerado ‘moral inaceitável’ em 1930, ou em 1950, na minha adolescência, são mundos completamente diferentes”, exemplifica Ivan. 
O presidente do Conar, Gilberto Leifert, reconhece a dificuldade. “Interpretar padrões morais é um desafio que o Conar enfrenta desde a sua criação. Para isso, contamos com o Código e nosso Conselho de Ética, formado por perto de 180 voluntários representando anunciantes, agências, veículos e sociedade civil”, diz ele. 
A ofensa à moral foi usada como base em um processo contra um anúncio do amaciante Mon Bijou que mostrava dois bebês entre lençóis, que supostamente passaria uma mensagem de erotismo. Esse processo, no entanto, foi arquivado pelo Conar, que considerou que não havia malícia nas imagens. 
Também dão margem a interpretações outros artigos do código, como os que condenam a publicidade que “revele desrespeito à dignidade da pessoa humana e à instituição da família” ou que possa “favorecer ou estimular discriminação racial, social, política, religiosa ou de nacionalidade”. 
Com base nesses artigos, as secretárias conseguiram a suspensão dos anúncios de um filme que levava o nome da profissional da categoria, “Secretária”. Veiculadas entre 2003 e 2004, as peças, que mostravam uma mulher em posição de submissão, foram acusadas de ofender a dignidade e a honra da profissão, e o Conar determinou a sustação da campanha. 
“O código diz que é preciso ter respeito á sociedade, conformação às leis, ser honesto e verdadeiro. (A publicidade) deve ser preparada com senso de responsabilidade social. Tem que haver leal concorrência, não deve denegrir a atividade publicitária. Decência, honestidade, não apelar para medo, superstição e violência, ter apresentação verdadeira”, diz o professor da ESPM. 
Alguns assuntos, como bebidas alcoólicas e publicidade envolvendo crianças, merecem atenção especial. O código do Conar determina, por exemplo, que anúncios de bebidas levem a frase “beba com moderação” – o que fez com que a Nova Schin “limasse” a frase “experimenta com moderação” de sua publicidade. 



Outros casos 


Ivan Pinto lembra outros casos famosos que resultaram na retirada de campanhas publicitárias. Um deles é o do batom Boka Loka, em que a personagem, depois de derrubar as compras e ser molhada pela água espirrada por um carro, articula, em câmera lenta, um palavrão – cujo som, no entanto, não é ouvido. 
“(Como relator do processo) eu opinei que a maioria das pessoas não se sentiria bem com pessoas articulando palavrões [no intervalo da] na novela”, diz Pinto. Após votação, no entanto, a peça teve parecer favorável do Conar. “Foi informado à tevê que podia ser veiculado. Mas a tevê, com a autoridade que tem, não veiculou”, conta ele. 
“Tem outro caso interessante, de um anúncio com uma fotografia feita quando a Hillary Clinton era esposa do presidente [dos EUA] (...). No ângulo que pegou, acontece aquela coisa que as pernas podem ficar ligeiramente separadas e aparecer a calcinha. Então o anúncio diz: senhor presidente dos Estados Unidos da America, vossa excelência não imagina do que uma Duloren é capaz”, conta. “Obviamente a gente considerou isso, a embaixada protestou, então o relator recomendou a sustação da campanha”. 



Como é o processo 


O Conar avalia as peças publicitárias depois de sua veiculação, a partir de denúncias feitas por qualquer pessoa – consumidores, empresas associadas e autoridades. Em alguns casos, a iniciativa parte de uma equipe do próprio Conar. O consumidor pode fazer uma denúncia diretamente pelo site do Conar (www.conar.org.br) (não são aceitas denúncias anônimas). 
Em casos graves, segundo Leifert, presidente do órgão, uma decisão prévia pode sair em poucas horas, por meio de uma liminar recomendando que a peça publicitária deixe de ser exibida até o seu julgamento. 
Normalmente, no entanto, o processo leva entre 30 e 40 dias. Após recebida a denúncia, um dos membros do Conselho de Ética é nomeado relator do processo e fica responsável por avaliar a denúncia e a defesa, formulando um voto que é levado à votação dos outros membros da Câmara. “Os processados podem estar presentes e se defender de viva voz na sessão de julgamento. Os casos subjetivos, como o são frequentemente aqueles envolvendo moralidade, são dirimidos pelo voto dos conselheiros, havendo duas instâncias de recurso contra a decisão inicial”, explica Leifert. 
“A regra é que tenha sempre a possibilidade de uma segunda câmera, de apelação. Se houve unanimidade, acabou. Se não, vai para um plenário. Então às vezes um processo pode demorar um pouco”, diz Ivan Pinto. 
A decisão do Conar não tem poder de lei. “O anunciante pode não obedecer, mas os veículos, em 99,99% dos casos acatam a recomendação do Conar e retiram do ar o anunciante. Os veículos, palmas pra eles, são os grandes responsáveis pela aplicação das decisões do Conar, diz o professor. 


ARTIGOS PARA ESTE BLOG


Não é de hoje que recebo artigos de alunos, ex-alunos e amigos para publicar no blog. Particularmente, fico muito feliz, pois desde o início, a minha intenção com o blog é esta: transformar este espaço virtual num espaço de opiniões e liberdade de expressão sobre assuntos condizentes com a vivência em sociedade. Quero aproveitar para reforçar o convite para aqueles que quizerem postar textos, poemas, crônicas ou artigos científicos, mande-me por e-mail o texto e uma foto para que eu possa publicá-lo. (e-mail: juliofilosofia@yahoo.com.br).

Abraço a todos e boa leitura!

segunda-feira, 19 de julho de 2010

INTERCÂMBIO CULTURAL / EDUCACIONAL


Por Pedro Granato Neto - Jornalista

Quem nunca pensou em morar fora do país um dia, ou mesmo estudar no exterior? Aprender um outro idioma é apenas uma das muitas possiblidades de se morar um tempo fora do seu país, cursos profissionalizantes ou pós- graduação são opções possíveis de intercâmbio. Mas nada disso se compara à inigualável experiência de vida, que só este tipo de viagem oferece.
Intercâmbio de culturas, costumes, de idiomas, de amizades. Um patrimônio único para toda a vida.
Para você ter a oportunidade de realizar o intercâmbio uma alternativa é procurar o Rotary Clube de sua cidade. O Rotary Clube faz parte uma instituição internacional, o Rotary Internacional, que dispõe de programas  humanitários e educacionais, que há vários anos faz o intercãmbio em mais de 160 países, a instituição é uma das principais organizações não-governamentais sem fins lucrativos do mundo, e proporciona chances no exterior para jovens, estudantes, pessoas em início de carreira, pesquisadores, além de disponibilizar bolsas de pós- graduação.
Um dos programas mais atuantes do Rotary, é o Intercâmbio Internacional de Jovens.Por ano são realizados aproximadamente 9 mil intercâmbios. O objetivo é diminuir as distâncias entre as nações, derrubar o preconceito, aprender uma nova cultura, apresentar um mundo sem fronteiras, propagar a paz e a compreensão mundial. Participam deste programa jovens entre 14 e 18 anos. São dois tipos de intercãmbio nesta faixa etária: o intercâmbio de longa duração, 11 meses e o de curta de duração de 6 a 7 semanas.
Atualmente o Distrito 4510 que abrange Bauru e região, Marília e região, Assis e região, Prudedente e região, cidades da Nova Alta Paulista e Pontal do Paranapanema realizam 48 intercâmbios de jovens com outros países: Alemanha, Austrália, Canadá, Dinamarca, França, Holanda, Hungria, Japão, México, Tailândia, Taiwan, Turquia e  Estados Unidos.
Por outro lado estas cidades estão recebendo mais de 40 jovens destes países. O cômite do Programa tem entre 2 à 3 bolsas educacionais. Esta bolsa educacional é destinada, também em processo de avaliação a jovens que não possuem condições de pagarem o intercâmbio e,que estudam em escola pública, o jovem quando aprovado tem o seu intercâmbio custeado integralmente pelo Cômite do Intercâmbio. Normalmente essa bolsa educacional é disponibilizada para os Estados Unidos.
Para participar do intercâmbio é necessário que o jovem procure um Rotary Clube e fazer a inscrição, o candidato passa por uma seleção, treinamento, orientação e por fim por uma avaliação. O jovem escolhe o país conforme a sua classificação.
O rotariano Gesner Dias Júnior (foto), 44, é coordenador Outbound (conselheiro para os jovens que estão fora do Brasil) segundo o coordenador do programa a vida dos jovens, após essa experiência nunca mais será a mesma, pois é um momento marcante na vida de cada jovem, se aprende a adaptar-se em outro país, uma nova língua, uma nova cultura, é um desafio muito difícil para esses jovens porque estão num país totalmente diferente da cultura, educação, da comida, segundo ainda Gesner Dias, os pais arcam com os gastos de: passagem aérea de ida e volta para o país anfitrião, seguro de saúde e seguro de acidente pelo clube e distrito anfitrião, todos os documentos de viagem, tais como passaporte e visto de entrada, roupas e dinheiro para despesas extras.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

O CONSELHO DE NELSON

Por Marco Aurélio de A. dos Santos (foto abaixo)- estudante de Direito



Com certeza, você pensará que o autor destas linhas é mais um senhor de idade que está indignado com a juventude. Porém, se engana, caro leitor. Quem escreve é um jovem do alto de seus 19 anos de idade. Pouca idade? Concordo. Mas já é o suficiente para perceber o quanto a juventude da qual eu faço parte está acabada, perdida e idiotizada.
No interior, que é onde moro, a coisa não está tão ruim quanto nas capitais. Porém, vendo como as coisas andam por aqui, eu me pergunto: “Oh, Deus, porque ser jovem parece ser sinônimo de ser idiota?”. Contudo, o jovem mais imbecil de todos é o universitário, metido a intelectual. Este estrume ambulante me faz sentir vergonha de ter 19 anos. O arquétipo dele é o mesmo: Filho e amante de Che Guevara, o porco argentino; adora desafiar o sistema com suas passeatas e protestos – diga-se de passagem, que passeatas não resolvem nada – contra a fome, a corrupção, a violência ou qualquer outra coisa que o deixe mais cool. Ele é mais hipócrita que o nosso presidente da república.
Não. Eu não participo de passeatas ou de qualquer outro tipo de manifestação afim. Tenho plena consciência de que andar pelas ruas com faixas nas mãos não irá melhorar o mundo. Prefiro ficar em minha casa, no meu quarto com, invés de uma faixa, um livro nas mãos; o que, por sinal, dá mais resultado se sua meta é mudar algo.
O que mais me assusta nos jovens é a falta de moral, de consciência, de qualquer virtude de um homem. Responsabilidade? Não faça piada. É claro que eles não sabem do que se trata. Se soubessem, não haveria gravidez indesejada na adolescência e, por conseguinte, garotas de 14, 15, 16 anos praticando abortos (algo repudiado por mim).
Claro que a juventude brasileira não é desprovida de qualquer habilidade. Ela possui uma skill de alto nível, qual seja, a de fazer porcaria. E, é claro, a de usar drogas. Sim, eles adoram um cigarrinho do capeta ou um pó. Há uma crença entre os jovens machos que isso ajuda a pegar as gatinhas, acredita? Estúpida e sem escrúpulos é a jovem que gosta e acha bacana que seu namoradinho use drogas.
Oh, Deus, onde foram para os valores de verdade? “Eles ainda existem, meu filho, mas estão invertidos”.
Há algum tempo atrás, no ócio da madrugada, estava pensando em algumas coisas quando cheguei a uma conclusão: Eu tenho apenas 19 anos de idade. Não sei nada sobre a vida. Quem realmente sabe é aquele que já tem experiência em viver, ou seja, nossos senhores.  Se eles já sabem de muita coisa, por que não espelhar-se neles? Se assim eu fizer, quando chegar a idade deles, terei o mesmo conhecimento que eles e um pouco a mais. Afinal, procurei praticar a responsabilidade já na minha juventude.




Por fim, gostaria de deixar o conselho de Nelson Rodrigues para você, jovem, que adora maconha, Che Guevara, ama a natureza e joga papel no chão, faz passeatas, odeia os EUA e consome tudo que vem de lá, odeia nossos militares, mas quando é assaltado grita pela Polícia, é a favor do aborto, odeia as religiões e faz muito barulho: Envelheça.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO PARA JOVENS UNIVERSITÁRIOS




Por Ana Paula Fioramonte - Jornalista

Apesar do aumento expressivo do número de universitários no Brasil, ingressar na universidade ainda é um privilégio de poucos jovens. Após o término no ensino regular, geralmente aos 17 anos, a escolha por uma profissão se torna uma árdua tarefa.
Aquele adolescente que em tudo dependia dos pais, agora tem que aprender a caminhar com suas próprias pernas. É nesta fase que surgem as responsabilidades e com ela as preocupações financeiras, uma vez que os gastos com o estudo alteram o orçamento familiar.
Devido essa alteração, os jovens saem em busca de oportunidades de emprego. É ai que a procura por um estágio no seu futuro ramo de atuação é importante para que ajude no amadurecimento e também no investimento dessa profissão. Além do estágio universitário ser uma fonte de renda, pode ser também o melhor caminho para ingressar no mercado de trabalho e adquirir experiência. O primeiro passo pela busca do estágio não é aceitar o primeiro que aparece, mas analisar as vantagens e desvantagens inclusive financeiras.
Carla Emanuelli Pereira de Souza (foto), 26, bacharel em Economia, explica que o planejamento orçamentário dos jovens universitários deve começar a ser feito antes mesmo de um vestibular, e durante esta fase é necessário analisar a viabilidade do pagamento da mensalidade no caso de uma universidade privada, e no caso de uma universidade pública as despesas com moradia e alimentação. É importante estudar as formas de financiamento Estudantil (FIES - Fundo de Financiamento ao Estudante e do Ensino Superior e PROUNI – Programa Universidade para Todos) e os programas de incentivo que o governo oferece (Bolsa Escola da Família), sempre pensando no futuro e analisando como serão quitadas as dívidas com financiamentos após o término do curso.
Assumir compromissos financeiros significa estabelecer metas não só a longo prazo mas principalmente a curto prazo. Pequenas despesas, muitas vezes supérfluas, é o primeiro passo do corte orçamentário, é necessário avaliar as suas reais necessidades nesta fase tão importante da vida e sacrifícios valem a pena por uma escolha profissional certa e segura, conclui Souza.
Como forma de auxílio aos universitários que irão ingressar num curso de graduação e para aqueles que já estam cursando, Carla dá as dicas: coloque no papel, literalmente, detalhes do seu orçamento (despesas e investimentos), e analise a melhor forma de renda para que não se fique no “vermelho” todo mês. O investimento com o curso, as despesas com transportes, alimentação, materiais, lazer, são todas importantes para que nada fique esquecido do orçamento, e é sempre bom relembrar que alguns cortes são essenciais.
Para a aluna de publicidade, Silmara Ávila, 20, contemplada com bolsa de estudo, planejar seu orçamento mensal, é uma forma de controle. Coloco todos os meus gastos fixos e os meus ganhos em uma planilha, assim tenho noção de quanto tenho disponível para gastar com coisas supérfluas e laser. E procuro manter sempre o orçamento com saldo positivo, comenta a estudante.

Dicas para criação de uma planilha orçamentária
  • A melhor opção “simples” é o Excel (programa do pacote Office);
  • Criar uma coluna com suas Receitas (Bolsa Estágio, Salário, Ajuda de Custo dos Pais se houver...)
  • Criar uma coluna com Despesas Fixas (Alimentação, Transporte, Academia, Celular, etc)
  • Criar uma coluna com Possíveis Gastos ( lazer, medicamentos, etc)
  • Criar um saldo e verificar sua realidade,
  • Detalhe....a despesa com moradia se houver, não deve ultrapassar 30% da receita.


ANA PAULA FIORAMONTE é Jornalista, recém-formada pela UNIESP e colaboradora do Blog SOCIOLOGIA NO MUNDO

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