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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

ROCK CONTRIBUI PARA A DIVERSIDADE CULTURAL NO OESTE PAULISTA

Secretarias de Cultura da região prudentina abrem espaço para estilo musical em eventos

Por Luciane Carvalho
Cenário do Rock na região ainda depende da opinião pública, acredita Cesinha Crepaldi


Para quem acredita que os habitantes do interior paulista só ouvem música sertaneja, pode se surpreender com a atuação do rock nos últimos meses na região de Presidente Prudente.
A parceria entre prefeituras, veículos de comunicação e entidades visa diversificar a cultura na região por meio dos eventos, como na Virada Cultural com a presença das bandas de New Metal Angra e Hangar, entre 14 e 15 de maio. No aniversário de Presidente Prudente, em 14 de setembro, os Paralamas do Sucesso animaram os moradores. Já no dia 11 de outubro, a cidade de Junqueirópolis prestigiou os Titãs na 12ª edição do Aceruva.
O locutor César Crepaldi, conhecido como Cesinha, é apresentador do programa dominical de rádio Stage Diving há 20 anos e acredita que a maior dificuldade é a opinião pública. “Nos anos 70 as rádios tocavam de tudo, não existia estigmas como recentemente. Acho que a população se multiplicou nos últimos tempos e os estilos musicais conseguiram mais espaços, mas quem dita as regras ainda são as rádios e TVs”, lastima.
Em pesquisa realizada em 23 de outubro por meio da rede social Facebook, no grupo “União do Metal”, os participantes relatam sobre os preconceitos, por vezes confundidos com marginais ou sofrerem perseguições policiais. Veja o quadro com algumas reclamações.




UM POUCO DE HISTÓRIA
Com o final da Segunda Guerra Mundial e a tensão da Guerra Fria, o movimento contracultura surgiu e se desenvolveu no final da década de 1940 e início dos anos 50, nos subúrbios dos Estados Unidos, como forma de protestos e transgressão da ordem. Por meio da mistura dos estilos musicais blues, country, jazz, folk e música clássica, o Rock atinge diversos segmentos como Metal (Melody, True, Trash, Heavy, Folk, Viking, Death, Black, Doom, White, New), Punk, Grunge, Hard, Progressivo, Glam, Gore, Splatter, além do Rock´n ´Roll clássico.
Em 13 de julho de 1985, Bob Geldof organizou o Live Aid, um show simultâneo em Londres, na Inglaterra, e na Filadélfia, Estados Unidos, com o objetivo de acabar com a fome na Etiópia. As apresentações foram transmitidas pela BBC, British Broadcasting Corporation, para diversos países, de modo a alertar o mundo sobre o problema. A partir do evento, a data ficou conhecida como o Dia Mundial do Rock.

LUCIANE CÂNDIDO CARVALHO é aluna do 6º termo de Jornalismo da FAPEPE, é estagiária da sucursal de Presidente Prudente do Sistema Brasileiro de Televisão (SBT). Também colabora com postagem neste Blog.

Um comentário:

Kemuel.Araujo disse...

esse é mais um fato que nunca vai acabar, quantas pessoas no mundo sofrem esse tipo de preconceito por causa do gênero musical, acho que cada um tem seu gosto e sua opinião, mais ninguém pode sair falando dos outros assim. não é poder escuto rock que vou ser drogado, não é porque escuto rap ou hip hop que eu vou ser maloqueiro ladrão.

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