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domingo, 18 de maio de 2014

MÍDIA TAMBÉM É RESPONSÁVEL POR AÇÃO DE JUSTICEIROS, DIZ SOCIÓLOGO

Sociólogo argumenta que a excessiva repetição "dessas cenas de barbarismo banaliza a violência e contribui para reprodução de atitudes de espancamento coletivo". Raquel Sheherazade gerou polêmica na web e entre outros jornalistas por defender a ação de um grupo que acorrentou um jovem a um poste no RJ
 Para estudiosos, os recentes casos de “justiça com as próprias mãos”, que vêm acontecendo em todo o país, ganham destaque e são estimulados na mídia. Lalo Leal, sociólogo, professor de comunicação da USP e colunista da Revista do Brasil, afirma que os meios de comunicação de massa têm o dever de elevar o patamar civilizatório da sociedade, mas fazem o contrário e “estimulam a violência”.
Charge: Vitor Teixeira
Após o caso que ganhou grande repercussão na mídia – o de um menor amarrado a um poste, no Rio de Janeiro, em fevereiro deste ano –, aumentou o número de “justiceiros” em todo o país. Do seu ponto de vista, Leal argumenta que a excessiva repetição “dessas cenas de barbarismo banaliza a violência e contribui para reprodução de atitudes de espancamento coletivo”.
Vitor Blotta, pesquisador do Núcleo de Estudos de Violência na USP, indica que a mídia banaliza a condição moral das pessoas “e não a própria violência”. A reportagem foi ao ar na edição de ontem (13) do Seu Jornal, da TVT. Para Blotta, num Estado de direito, a justiça com as próprias mãos é, por si, uma injustiça. “A imprensa, a forma como ela retrata os casos, pode influenciar atitudes de apoio a resoluções violentas de conflito”, argumenta.
Marcelo Crespo, da Comissão de Crimes de Alta Tecnologia, da OAB de São Paulo, indica que as redes sociais propagam a ideia de que, para se proteger da violência, precisa haver mais violência.
Os principais crimes cometidos na internet são os crimes contra a hora (calúnia, injúria e difamação) e crimes de ameaça envolvendo preconceito de raça, gênero e religião, além da pornografia infantil. De acordo com o advogado Crespo, não é preciso criar leis mais duras para coibir esses crimes, mas é preciso que se cumpra o que já está na legislação.
 
Matéria retirada do site Pragmatismo Político

sexta-feira, 9 de maio de 2014

BEM-VINDO À SUA NOVA PRIMEIRA TELA

Por Alex Gabriel Sakamoto
 
Recente pesquisa divulgada pela empresa MillwardBrown, a AdReaction 2014, revelou que o tempo diário gasto na utilização de dispositivos móveis está superando pela primeira vez a TV no Brasil.
Os brasileiros estão passando 149 minutos por dia utilizando smartphones, contra 113 minutos na frente da TV, outro dado interessante, que o estudo divulgou, foi que a TV está perdendo espaço até para os laptops, segundo o estudo, o brasileiro gasta 146 minutos do seu dia a frente de seus laptops. Essa diferença chega a ser mais gritantes em outras partes do mundo, no Vietnã por exemplo, os consumidores gastam 168 minutos por dia vidrados em smartphones, mais do que o dobro do tempo que eles passam na TV.A empresa entrevistou mais de 12.000 usuários de celulares, entre as idades de 16 e 44 anos, em 30 países diferentes.

De acordo com os resultados, o smartphone tem emergido como a tela principal no mundo inteiro, o estudo revelou também que os usuários estão utilizando várias telas simultaneamente, isto está se tornando uma tendência mundial que é mais comum no leste asiático. 
Smartphone supera a televisão e se torna a nova
primeira tela do brasileiro
"É um fenômeno recente as pessoas estarem conectados a seus smartphones enquanto assistem TV", segundo Joline McGoldrick, diretor de pesquisa da Millward Brown.
A divulgação dessa pesquisa pode f
azer com que a mídia em geral (principalmente a publicidade), olhe com mais carinho para os dispositivos moveis, ameaçando assim a hegemonia da televisão. Essa mudança no cenário midiático, pode causar uma grande revolução na forma de agir e pensar dos profissionais da mídia, e também, no perfil do público em geral, que vai deixar de ser manipulado por uma únic a mídia de massa, só nos resta a saber até quando?
 
 
Alex Gabriel Sakamoto
Estudante de Comunicação Social - Publicidade e Propaganda na FAPEPE e Técnico de Informática.

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